Um novo Brasil, uma nova Bahia

Que o diga a Educação
O aumento da oferta de cursos e instituições de ensino, em todas as esferas, é um fato dos mais relevantes na história da educação brasileira. Mas um programa chama atenção pela sua abrangência e importância por conta do processo de desenvolvimento do Brasil, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), criado pelo Governo Federal em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica gratuitos.

Os principais objetivos do programa são, expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio e de cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional presencial e a distância. Como forma de incentivo e em reconhecimento às dificuldades financeiras de muitos estudantes, o aluno matriculado em qualquer curso do Pronatec recebe uma ajuda de custo para transporte e alimentação de 2 reais por hora aula, ou seja, quem frequenta um curso de 4 horas receberá 8 reais por dia de aula. Uma excelente oportunidade para quem não tem condições de pagar um curso particular e arcar com as despesas.

A ajuda de custo pode chegar a 3.600 reais. Os alunos do curso de padeiro por exemplo ganham pouco mais de 400 reais, quem faz o curso de mecânico de motocicleta, de 380 horas, ganha R$ 760,00, e quem faz cursos técnicos de design de interiores, de comunicação e de saúde bucal chegam a ganhar 3.600 reais. Em suma, para aumentar a qualificação e formar profissionais nas mais diversas áreas do conhecimento e para que os trabalhadores tenham uma profissão para conseguir empregos ou abrir seus próprios negócios, o Governo Federal está pagando.

Pronatec no Campo - É indiscutível a importância dos cursos profissionalizantes para a qualificação da mão de obra especializada e no campo, local nunca antes valorizado com políticas públicas exclusivas em áreas como a educação, o Pronatec Rural também tem sido uma grande ferramenta de educação, uma vez que está provocando uma verdadeira revolução através do conhecimento. iniciativas como essa criam possibilidades reais para que os jovens e produtores rurais possam se capacitar e aumentar a produtividade e o lucro nos seus negócios.

Os avanços na área da educação é visível e real, principalmente no que diz respeito ao aumento da oferta de cusros e aumento de vagas, a partir da implantação de novas universidades, dos Institutos Técnicos Federal e das suas diversas extensões. Na Bahia, em pouco mais de dez anos foram criadas cinco novas universidades federais e mais de duas dezenas de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFETs). Até o início do Século XXI, a Bahia contava apenas com uma única Universidade Pública Federal, a UFBA, onde existia o único curso de medicina público do Estado. Atualmente, além dos dezenas outros criados, o curso de medicina já é uma realidade em diversos municípios do interior.

Somente em 2014, a Bahia recebeu três novos cursos de medicina e um total de 160 vagas. A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) terá um curso com 40 vagas em Paulo Afonso; a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) ganhará 80 vagas em Teixeira de Freitas; e a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) colocará à disposição 40 vagas em Barreiras.

Para se ter ideia, de 1902 a 2002, ou seja, em cem anos, foram criadas 140 escolas técnicas no Brasil. Em apenas oito anos (2003-2010) foram construídas 214 escolas em todo o país, muito mais do que foi feito em cem anos.

Tão importante quanto, é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que mobiliza mais de cinco milhões de estudantes em todo o País. A partir do desempenho no exame, a entrada no ensino superior nas universidades públicas e em diversas instituições particulares é direta. Os outros meios que têm facilitado o acesso ao ensino superior são, o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), o Programa Universidade Para Todos (ProUni) e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Como diz a música:
“Caranguejo é quem anda pra trás...”
A Bahia quer mais.
Gervásio Lima.
Jornalista, historiador e baiano.

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