REFORMA TRABALHISTA ACABA COM A CLT

Acordar cada dia mais cedo para enfrentar o trânsito das grandes cidades, sempre congestionado, trabalhar oito horas por dia. Depois de um dia exaustivo é preciso ainda mais paciência no trânsito até, finalmente, chegar em casa. O dia a dia do trabalhador brasileiro não é nada fácil. Mas, pode ficar mais difícil com a reforma trabalhista de Michel Temer.
A TV não mostra. O rádio não fala. O jornal não tem uma linha. Mas os prejuízos das medidas são muitos. Um, por exemplo, prevê trabalho, negociação de jornadas longas, de até 14 horas por dia, sem o pagamento de hora extra.
Outra mudança é a remuneração por produtividade, que fica sujeita a arranjos feitos em acordos e convenções coletivas. O receio é que a medida desobrigue o pagamento do piso da categoria.
Estão em jogo ainda o parcelamento de férias, o FGTS e o emprego formal. Pontos garantidos por lei, que, com a reforma, passarão a ser negociados pelas empresas. A reforma contraria princípios básicos da Constituição, como por exemplo, a jornada máxima de 44 horas semanais e a garantia do salário mínimo. Além de facilitar a criação de empregos temporários, que dão menos direitos aos funcionários.

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