Mais de 300 mil trabalhadores têm vale-cultura

Em um ano de existência, o vale-cultura beneficiou mais de 339 mil trabalhadores, segundo dados divulgados pelo Ministério da Cultura. O programa, que visa financiar o consumo de produtos culturais, completou seu primeiro ano em janeiro. Os bancários foram a primeira categoria a conquistar o direito em Convenção Coletiva de Trabalho (cláusula 66ª), na Campanha Nacional Unificada 2013, valendo a partir de 2014 para trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos (atualmente R$ 3.940). Os interessados devem procurar o RH do banco para requerer o direito.A utilização do vale, de R$ 50 mensais, oferece diversas possibilidades em todos os campos da cultura e da arte: exposições, cinemas, espetáculos de dança, shows, cursos e até na compra de instrumentos musicais. Ao todo, R$ 47,7 milhões foram gastos pelos portadores do vale. A aquisição de livros e revistas ocupa o primeiro lugar na preferência dos usuários, com 74% – ou cerca de R$ 35,2 milhões em vendas.
Os cinemas, outra grande preferência, venderam R$ 8,1 milhões em ingressos para os usuários do programa. Isso representa 17% do total e, assim como na venda de livros, a expectativa do setor é de números ainda maiores para 2015.
Já o teatro, que havia sido apontado em uma pesquisa realizada pelo Ministério da Cultura como um dos maiores desejos dos trabalhadores, ainda não recebe grande atenção dos usuários do vale.
Direito – O cartão pode ser oferecido por empresas e entidades com personalidade jurídica, para trabalhadores com carteira assinada. Para isso, basta o empregador aderir ao Programa Cultura do Trabalhador, do Ministério da Cultura, e escolher uma operadora. Em contrapartida, as empresas têm isenção do governo federal de encargos sobre o valor do benefício concedido, além de poder abater as despesas no imposto de renda em até 1% do valor devido. O cartão magnético é pré-pago no valor de R$ 50 mensais e válido em todo território nacional.
Fonte: Seeb-SP

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