“Desastro” brinca com o futuro e com a imaginação, em suas artimanhas capazes de transformar um quarto comum no universo sideral. Com sua excentricidade espacial, a montagem tem dança, mas não exatamente uma coreografia com passos no ritmo da música. Tem teatro, mas sem uma história com início, meio e fim. Tem um concerto de rock’n’roll, mas sem banda nem cantor.
No elenco, além do próprio Neto Machado, estão Bernardo Stumpf, Isaura Tupiniquim, Jorge Alencar e Jorge Oliveira. Os efeitos especiais e o universo espacial, que são geralmente construídos com uso de muitas tecnologias digitais, são feitos de forma analógica, como uma brincadeira. O interruptor da parede cria o strobo, a luz fria dá cor ao ambiente e os pequenos pisca-piscas de natal pelo chão abrem diversas possibilidades.
“Desastro” aproxima duas adolescências: a do autor, que parte de suas memórias e referências para construir o futuro de seu passado, e a do público – duas gerações que escutam músicas diferentes, que têm referências tecnológicas diversas, mas que compartilham um prazer constante de ficcionalizar o mundo e de dar movimento a ele.
“Desastro” aproxima duas adolescências: a do autor, que parte de suas memórias e referências para construir o futuro de seu passado, e a do público – duas gerações que escutam músicas diferentes, que têm referências tecnológicas diversas, mas que compartilham um prazer constante de ficcionalizar o mundo e de dar movimento a ele.
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