Cuiabá recebe curso de Trading School voltado ao mercado de soja e milho

A velocidade dos mercados é um ponto que deve ser discutido e apresentado aos produtores brasileiros para que eles entendam como lidar com as mudanças no mercado. No início da década de 2000, a Bolsa de Chicago negociava 200 mil contratos por dia nas commodities agrícolas. Atualmente negocia 600 a 800 mil contratos. Isto requer mais velocidade dos agentes econômicos, mais atenção aos fatores de risco, entender se os preços estão em fundo ou em um topo, diagnosticar quais fatores podem ajudar os preços no próximo ciclo. Não se pode fazer mais uma comercialização como há 20 anos, pois os fatores que influenciam os preços mudaram radicalmente. E é neste ponto que o mercado brasileiro precisa ser reciclado.
Diante disso a SAFRAS & Mercado promove o curso “Trading School aplicado ao Mercado de Soja e Milho”, que será realizado em Cuiabá, nos dias 29 e 30 de novembro. O palestrante será o especialista em Agrobusiness e Gestão Agroindustrial, Gil Carlos Barabach.

O curso tem o objetivo de apresentar aos participantes as estratégias e mecanismos de comercialização disponíveis no mercado de milho e soja, além de mostrar meios de aumentar a rentabilidade nas operações de compra e venda, meios para dominar as técnicas que permitem a ligação adequada entre o mercado físico e o de futuros e opções e melhorar a gestão do risco de oscilação de preços.

De acordo com o instrutor do curso, Gil Barabach, é importante que os participantes entendam as atualizações em relação mercado: “a globalização e melhoria dos relacionamentos financeiro do Brasil com o exterior facilitou o acesso dos produtores, industrias e comerciantes ao ambiente internacional de gerenciamento de risco. Entender que o agronegócio é um setor de alto risco e por isso precisamos utilizar as ferramentas de gerenciamento de risco é o primeiro passo. Depois, atualizar o entendimento de como os mercados funcionam, ou seja, conhecer desde as letras dos contratos na Bolsa de Chicago até para que serve uma operação de Opções. Reciclar seus conhecimentos fundamentais de causa e efeito sobre os preços, ou seja, quais os indicadores que atualmente precisamos observar para focar uma comercialização com maiores chances de acerto e de menor risco. Podemos utilizar operações de Bolsa de Futuros para gerenciar este Risco? Esta é uma parcela que o mercado brasileiro precisa avançar rapidamente”, explica Barabach.

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