Bancário tem de ampliar mobilização por direitos

A participação de forma efetiva dos bancários na luta pela manutenção dos direitos durante a campanha salarial será fundamental no enfrentamento com os bancos. Muitos direitos correm risco e a categoria precisa caminhar lado a lado com as entidades representativas para evitar perdas.
Paralelamente, o trabalhador deve fazer o enfrentamento político à agenda neoliberal imposta pelo governo Temer. Está mais do que claro que o golpe de 2016, que tirou do Palácio do Planalto a presidenta Dilma Rousseff, eleita pelo povo, foi para atender ao projeto do mercado, de retrocessos para toda a nação.
Estas foram algumas definições tomadas pelo Comando Nacional dos Bancários, em reunião realizada em São Paulo. Os primeiros reflexos da reforma trabalhista na rotina da categoria também foram debatidos. Destaque para as homologações de rescisão de contrato, que os bancos têm feito diretamente com o trabalhador, ou seja, sem o sindicato. A medida facilita os abusos cometidos pelas organizações financeiras.
A contribuição sindical também esteve em pauta. As empresas se recusam a fazer o desconto, mesmo sendo aprovado nas assembleias. Mas, uma Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgada na última sexta-feira (16/03), valida as decisões tomadas em assembleias autorizando o desconto em folha. (SBBA)

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