Por Metro Jornal - Reprodução/Dailymotion |
Nas imagens, divulgadas no fim de semana pela rede francesa CNews, Macron aparece ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel, e do chileno Sebastián Piñera, que demonstram concordar com as falas do francês. "Eu queria ser pacífico. Queria ser correto, construtivo com ele (Bolsonaro) e respeitar sua soberania. Mas eu não poderia aceitar isso", disse Macron a Piñera. Merkel, que ouvia a conversa dos dois líderes, disse "não", aprovando o gesto de Macron.
"Você sabe o que ele fez quando meu ministro das Relações Exteriores foi lá (Brasil)?", perguntou Macron a Piñera. "Ele (Bolsonaro) o deveria receber e cancelou no último minuto para ir cortar o cabelo. E filmou a si mesmo. Desculpa, mas isso não é a atitude de um presidente", criticou Macron.
O vídeo foi registrado durante o almoço do segundo dia das reuniões do G7, depois de uma coletiva de imprensa em que Macron criticou publicamente Bolsonaro e disse torcer para que o Brasil tenha outro presidente.
As falas de Macron no vídeo se referem tanto ao episódio em que Bolsonaro endossou uma piada no Facebook contendo uma ofensa à primeira-dama francesa, Brigitte, quanto ao cancelamento da reunião em Brasília com o chanceler francês Jean-Yves Le Drian. Brasil e França protagonizaram um episódio de tensão diplomática devido às políticas ambientais do governo Bolsonaro e as recentes queimadas na Amazônia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário