BOLSONARO DIZ TER O APOIO DO EXERCITO PARA SER MANTIDO NO PODER

Em uma inauguração de uma antena parabólica da Força Aérea em Ponta Porã, MS, o presidente Bolsonaro voltou a atacar membros da CPI da Covid-19 no Senado que tem descoberto diversas suspeitas de corrupção, fraudes e omissões durante a pandemia. Aparentando nervosismo e com voz embargada disse que ninguém irá derruba-lo do lugar onde está chamando os membros da oposição de mentirosos. Sua nova fala repetida é que são "7 bandidos" referindo-se ao chamado G7 do colegiado formado pelo realtor Renan Calheiros (MDB-AL), o presidente Omar Aziz (PSD-AM), o vice, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e os senadores de oposição Humberto Costa (PT-PE), Otto Alencar (PSD-BA) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Em tom de gozação Aziz disse que o presidente tem se olhado no espelho antes de adotar os adjetivos raivosos. Bolsonaro se enrolou nas investigações após ex-aliados "abrirem o bico", dentre eles o deputado Luís Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, o servidor de carreira do MS Luís Ricardo Miranda. Nas acusações detalharam contratos suspeitos da Covaxin, vacina indiana contra Covid-19 superfaturada e empenhada pelo governo gerando ainda acusação de crime de prevaricação por parte do presidente que mesmo sabendo dos trambiques bilionários não tomou atitudes para investigar o caso. O contrato de 20 milhões de doses daria um montante de mais de 1 bilhão e seiscentos mil reais, suficiente para retomar o programa de renda de 600 reais para todos os Brasileiros, demonstrando ainda que está sobrando dinheiro no caixa. O contrato foi engavetado semana passada para tentar aliviar o pesadelo do presidente. Na inauguração da nova parabólica, Bolsonaro disse em tom ameaçador que tem o apoio das forças armadas para manter o que ele chama de "democracia" e quem tem amigos no congresso que o deixarão concluir seu mandato. Marcos Mauricio

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