VERGONHA: POR FALTA DE VERBA, USP DEVE DESLIGAR SUPER COMPUTADOR DO INPE

O supercomputador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) carinhosamente chamado de TUPÃ, está eminência de ser desligado e agosto é a tolerância para o trágico acontecimento. O) equipamento é amplamente utilizado para previsões meteorológica e climática do Brasil. O mais constrangedor é que o equipamento deve ser desativado para economizar energia elétrica. Com pouco mais do orçamento projetado para 2021, o Inpe recebeu R$ 44,7 milhões do Ministério da Ciência e Tecnologia. Envergonhados, os cientista ainda relatam que é a primeira vez que passam por tal situação. O Ministério da Ciência cuja pasta é ocupada de forma simbólica por pelo chamado "astronauta" Marcos Pontes que passou 5 minutos no espaço, embora ministro Pontes como a maioria dos ministros do governo federal não tem autonomia ou autorização para tomar qualquer atitude como gestor da pasta. O governo não leva como importante o fato de que o Brasil ficará desguarnecido de informações que podem levar a agricultura ao colapso, sem exageros, já que através das informações do Tupã é que se montam as estratégias dentro dos municípios e estados quando a produção agrícola e pecuária, informou o professor Pedro Luiz Côrtes, do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental do Instituto de Energia e Ambiente da USP. Com o desligamento do Tupã o impacto negativo deve atingir diretamente o funcionamento do operador nacional do sistema elétrico — que coordena o funcionamento das usinas hidrelétricas, termelétricas e das plantas eólicas — e à atuação da Agência Nacional de Energia Elétrica na distribuição da energia pelo Brasil. Gerando inclusive impacto na inflação já que as tarifas de energia gera o crescimento do IPCA. Os controles de safra, questões hídricas são preocupações que vão mexer com a balança comercial e o mercado de exportações. Outro problema é quando a saúde pública, já que a monitoração dos índices pluviométricos, temperatura em casos que facilitam a proliferação de mosquitos transmissores da dengue, zika e chinkugunya seria prejudicado impedindo a antecipação de políticas e ações de controle e prevenção.

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