Manifestação é um direito da população que foi abandonada pelo prefeito Augusto Castro.
Acuado pelas pressões populares em pelo menos 4 manifestações ao longo de trinta dias, o prefeito de Itabuna deu uma resposta inusitada, ou no mínimo discrepante aos moradores de imóveis dos bairros da zona oeste de Itabuna destruídos pelas chuvas no final de 2021 e após três meses não receberam atenção da assistência social do município. Revoltado com o povo, o prefeito distribuiu nota de repúdio aos "parceiros" da imprensa e blogueiros que está sofrendo perseguição política e que existem inimigos políticos infiltrados nas comunidades incitando as pessoas para prejudicar o prefeito Augusto Castro, diz a nota em tom choroso e tentando se comovente com o pobre gestor. Obviamente, uma nota com texto é muito mais barato que disponibilizar recursos para auxiliar as milhares de vítimas da enchente. Para justificar que está ajudando o prefeito selecionou algumas vítimas e liberou o montante de R$ 3 mil reais em um cartão para compra no comercio local e abandonou os demais alegando que estes tem condições financeiras de se erguer após perderem suas casas com móveis e até veículos. Moradores da Urbis IV que são considerados ricos pelo prefeito ainda alegam que suas casas foram construídas com muito sacrifício em trinta ou 40 anos de muito trabalho e suor e repudiam os critérios de seleção adotados pela prefeitura para liberar ajuda, já que "pobre não é caracterizado simplesmente por morar em barraco para ser considerado pobre. Usamos nosso 13%, férias e até ajuda de familiares para ter a casa dos meus sonhos para depois ver tudo destruído", alegou um morador que omitiu o nome com medo de sofrer represálias. Após as manifestações o prefeito tem se distanciado mais ainda da população abandonando-os à própria sorte. Com quase 100% do legislativo batendo palmas para o prefeito ele acredita que está no caminho seguro, mas o que se vê na cidade é um clima de revolta contra a casta política que comanda o município. Curiosamente, os bairros mais destruídos são os mais rejeitados pelo prefeito de Itabuna. Localizados na zona oeste, Ferradas e Nova Ferradas, Rua de Palha, Urbis IV, Bananeira, Lomanto Jr e adjacentes até hoje sofrem com o descaso da prefeitura de Itabuna, embora tenham recebido a solidariedade de igrejas, instituições e grupos organizados de pessoas diante do caos deixado pelas enchentes ocorridas em dezembro de 2021.
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