INCRA e INEMA se omitem e quilombolas da Bahia pedem socorro ao Ministério Público Federal


“São todas as nossas dores aqui listadas. São órgãos que nos maltratam, que nos massacram. Estou aqui para falar enquanto povo preto, que sustenta esse país que não nos respeita, que tira nosso direito à vida. Porque nossas águas, nossas matas, nossa terra, nos dão a vida. Se tiram isso, nos matam! Nos fazem morrer de banzo, nos fazem doentes, nos fazem sangrar todos os dias!”. A fala de Mãe Donana, liderança comunitária e espiritual do Quilombo Quingoma, em Lauro de Freitas, expressou uma dimensão mais profunda do sofrimento contido em centenas de depoimentos de quilombolas baianos ouvidos no auditório do Instituto Anísio Teixeira nos dias 8 e 9 deste mês.

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