HILTON COELHO DEFENDE ACESSIBILIDADE DE DEFICIENTES ÁS PRAIAS DE SALVADOR

Indicação apresentada pelo deputado Hilton Coelho (PSOL) ao governador Jerônimo Rodrigues solicita que implemente programa de acessibilidade com objetivo de oferecer equipamentos e tecnologia para que pessoas com deficiência e mobilidade reduzida possam usufruir das praias no estado da Bahia. “As praias devem ser locais de fato democráticos e inclusivos, onde as pessoas com deficiência possam frequentar com autonomia e dignidade. Mão podemos encarar como natural a falta de oportunidades para um público praticamente excluído do ambiente praiano”, afirma o legislador. Hilton Coelho lembra que “é preciso um programa governamental que busque solucionar as rotineiras barreiras arquitetônicas que inviabilizam o lazer mais democrático que as praias devem representar. A Constituição prevê a igualdade material entre todos, assim sendo, é de responsabilidade do poder público criar condições capazes de fazer com que as pessoas que enfrentam situações desiguais consigam atingir os mesmos objetivos. Para isso, o Estado se coloca como promotor dos direitos individuais e sociais, por meio de políticas públicas de inclusão das minorias e dos mais vulneráveis, seja por questões financeiras, econômicas e sociais, ou, por limitações motoras ou emocionais”. A Lei nº 10.098/2000 estabelece normas e critérios para promover a acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. De acordo com ela, acessibilidade significa dar a essas pessoas condições para alcançarem e utilizarem, com segurança e autonomia, os espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, as edificações, os transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural. Hilton Coelho acrescenta que “para isso, a lei prevê a eliminação de barreiras e obstáculos que limitem ou impeçam o acesso, a liberdade de movimento e a circulação com segurança dessas pessoas. Aqui entra nossa indicação para que a lei seja efetivamente colocada em prática. A falta de políticas públicas eficientes que fiscalizem e ofereçam o devido acesso demonstra a falta de preocupação do poder público com estas pessoas. Queremos a formulação e implantação de políticas públicas, formuladas não só pelo poder público, como também pela sociedade civil e por aqueles que enfrentam as adversidades de viver em uma comunidade sem infraestrutura. Prais adaptadas e acessíveis às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, o mínimo que se espera é o acesso à faixa de areia e ao mar, que contribuirá com a inclusão social e o incentivo para que as pessoas com deficiência possam desfrutar ainda mais de uma vida ativa”, conclui.

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