Instituto Projeto Cura tem propostas aprovadas na 17ª Conferência Nacional de Saúde, que garantem um ambiente estável para as pesquisas

A 17ª Conferência Nacional de Saúde, promovida pelo Ministério da Saúde e Conselho Nacional da Saúde, que aconteceu de 2 a 5 de junho, em Brasília, discutiu aproximadamente 2 mil propostas e diretrizes que subsidiarão as políticas públicas em Saúde nos próximos quatro anos. O evento reuniu mais de 6 mil representantes da sociedade civil, entidades, movimentos e organizações sociais e foi precedido por diversas etapas preparatórias, milhares de conferências municipais e 99 conferências livres temáticas, além de conferências realizadas em todos os estados e Distrito Federal. Nessas etapas, foram aprovadas 249 diretrizes e 1214 propostas que foram sistematizadas no Relatório Nacional Consolidado e debatidas nos grupos de trabalho durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde. As propostas e diretrizes aprovadas foram encaminhadas ao momento da Plenária Deliberativa, que foi realizada durante o dia 5 de julho e teve por objetivo debater, aprovar ou rejeitar propostas provenientes do Relatório e as moções de âmbito nacional e internacional. Por fim, o resultado será apontado no Relatório Final, que por sua vez subsidiará a formulação de diretrizes para o Plano Plurianual de Saúde (2024-2027) e para o Plano de Saúde Estadual e do Distrito Federal (2024-2027), e nortearão o SUS nos próximos anos. Dentro desse contexto, o Instituto Projeto Cura realizou uma Conferência Nacional Livre, dia 31 de abril e foi incluída no documento consolidado com o tema: “O que você deveria saber sobre pesquisa e câncer: desafios e oportunidades”. Através das delegadas eleitas nesta conferência, Luciana Papaleo Peixoto e Fernanda Schwyter, o Cura participou da 17ª Conferência Nacional da Saúde e foi norteado em suas propostas pela seguinte Diretriz: “Fomentar a pesquisa de prevenção e combate ao câncer no Brasil a partir da educação e conscientização da população, acadêmicos e profissionais da saúde baseada na importância da pesquisa clínica, e engajamento dos órgãos governamentais na discussão sobre a necessidade de processos de aprovação de estudos clínicos mais ágeis e de incentivos que promovam e atraiam a realização de estudos em instituições brasileiras, fornecendo dados relevantes no âmbito da saúde pública e garantindo acesso a tratamentos inovadores para pacientes com câncer nas redes públicas e privada.” As propostas apresentadas pelo Cura foram aprovadas e serão divulgadas oficialmente nos canais do Ministério da Saúde, sendo que elas cumprem o papel de plantar uma semente para se ter um ambiente estável para as pesquisas clínicas oncológicas independentes e acadêmicas, dentro das barreiras levantadas e debatidas pelo Cura, que pretendem impactar a capacitação dos médicos e profissionais da saúde, captação de recursos, descentralização centros de pesquisa e motivação da indústria farmacêutica para trazer mais estudos para o Brasil. Segundo Fernanda Schwyter, Presidente do Instituto Projeto Cura e delegada na 17ª CNS: “Foram dias de muito trabalho, de muita discussão e mobilização, mas de muita realização. A vida é muito melhor quando a gente tem um propósito e ela fica mais enriquecedora quando a gente tem engajamento da sociedade para o mesmo propósito e, terminamos a 17ª Conferência Nacional da Saúde com êxito e aprovações das propostas na oncologia. Então, parabéns para todos nós que conseguimos realizar mais essa etapa da caminhada da luta contra o câncer, pois pesquisas salvam vidas”. O Instituto Projeto Cura, entidade sem fins lucrativos, promove atividades, científicas, educativas e sociais para ampliar a conscientização da sociedade civil sobre os benefícios das pesquisas clínicas e captar recursos para o financiamento dos estudos acadêmicos, para o enfrentamento do câncer no Brasil.Mais informações podem ser conferidas no site oficial do Projeto Cura e em suas redes sociais Instagram, Facebook e LinkedIn

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