Delegada fala em coletiva de imprensa sobre prisão do suspeito de matar radialista Jota Silva em Itabuna
Titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, em Itabuna, a Delegada Magda Suely, concedeu, nesta manhã de sexta-feira (08), uma entrevista coletiva à imprensa, ocorrida no Complexo Policial de Itabuna. O caso em questão é o assassinato do radialista Jota Silva, ocorrido em 05 de abril de 2022. O suspeito, João Vítor Fernandes, 19 anos, foi preso na noite da última quarta-feira (08), na cidade de Porto Seguro, à princípio, por outro crime, sendo este, tráfico de drogas. João estava prestes a ser liberado pela Justiça em um audiência de custódia, quando a polícia constatou o mandado de prisão que já estava em aberto contra o jovem, mandado este expedido pela Justiça de Itabuna em decorrência das investigações acerca do latrocínio cometido contra Jota Silva. Ele recebeu nova voz de prisão, e horas depois foi recambiado para Itabuna, onde foi apresentado nesta manhã. De acordo com informações da delegada, apesar da pouca idade, João tem considerável histórico criminal, tendo sido algumas vezes apreendido e preso. Levado por um policial para fazer exames de corpo de delito, João manteve-se com a expressão facial séria, sempre sisudo, olhar fixo. Durante quase todo o tempo recusou-se a responder às perguntas feitas pelos jornalistas, sobre arrependimento e motivação para o crime. A única pergunta que ele respondeu, foi sobre há quanto tempo estaria escondido em Porto Seguro, ao que ele disse estar há um ano naquela cidade. A conclusão Policial acerca deste caso contou com forte trabalho conjunto das unidades de Polícia Civil. A delegada citada e o perito técnico Lúcio Xavier enalteceram o trabalho do DPT, cuja papiloscopia favoreceu significativamente as investigações. Ela também agradeceu a colaboração da 23ª Coorpin, de Eunápolis. João Vitor seguirá, posteriormente, para o Conjunto Penal de Itabuna, onde ficará preso até definição de seu julgamento. A linha de acusação é a de latrocínio, o roubo seguido de morte. No entanto, à Polícia, o acusado argumentou que cometeu o crime por vingança, já que quando criança, alega, foi sexualmente abusado por Jota Silva, e que o radialista era padrinho dele. João Vitor disse que planejou o crime, e que Jota Silva foi até a Buerarema, na tarde de 05 de abril, para buscá-lo, de carro. Já na residência de Jota, em Itabuna, e ainda de acordo com a alegação do acusado, João Vitor diz ter desistido de matar a vítima, mas que Jota Silva tentou ter uma relação sexual com ele, que resistiu. Houve luta corporal, até que João Vitor aplicou-lhe um "mata-leão", sufocando a vítima até a morte. Esta, reitera-se, é a versão de João Vitor. As apurações da Polícia Civil acerca do caso continuam e cabe ao Ministério Público o entendimento do crime para posterior punição ao suspeito. João Vitor está agora à disposição da Justiça.
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