A São Paulo subterrânea que exige engenharia de ponta
No aniversário de São Paulo (25.01), muitos olhares estarão voltados para os cartões postais da cidade. Mas existe também uma São Paulo pulsante nos túneis da cidade, que, na maioria dos casos, exige tecnologia de ponta para serem construídos e entregues à população. “A construção de um túnel em uma cidade como São Paulo representa vários desafios de engenharia e demanda métodos não-destrutivos na execução. O metrô de São Paulo é um bom exemplo dessa tecnologia”, afirma Marco Botter, CEO da Telar Engenharia. Uma obra emblemática dessa vocação paulistana para os túneis é a ligação subterrânea entre a sede do MASP e o novo prédio do museu, na avenida Paulista, que está em execução e será entregue em março pela Telar, que também é responsável por intervenções em outro túnel aguardado na região: a nova ligação entre as estações Paulista e Consolação do metrô, a ser retomada em fevereiro. Esse novo túnel de pedestres terá aproximadamente 90 metros de extensão e 8 metros de diâmetro, facilitando a transferência de passageiros entre duas movimentadas linhas do metrô paulistano.Hoje, mesmo com esteiras de transporte para agilizar o trajeto, a travessia é feita em cerca de oito minutos e 20 segundos, em média. A estimativa é que o tempo do percurso cairá para quatro minutos e 40 segundos. Atualmente, o túnel atual entre as estações Paulista-Pernambucanas, da Linha 4-Amarela, e Consolação, da Linha 2-Verde, possui 195 metros de comprimento e capacidade para atender 30 mil pessoas por hora. Principalmente nos horários de picos, a alta quantidade de usuários torna o percurso lento e desconfortável. Segundo Marco Botter, com o novo túnel, espera-se aumentar a capacidade de transferência em 60%, permitindo que até 48 mil passageiros por hora utilizem a conexão de forma mais ágil e confortável. O novo túnel deve ter 90 metros de comprimento e diâmetro que variará entre 6,70 metros e 8 metros, parecido com a altura do túnel atual. Por fim, a nova travessia não contará com esteiras para os passageiros. A obra está prevista para ser concluída em 2026 e representa um avanço significativo na mobilidade urbana de São Paulo, proporcionando uma experiência mais confortável e eficiente para os usuários do metrô.
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