Um dos principais desafios reside na necessidade de construir uma narrativa autêntica e coerente. A comunicação precisa ir além do discurso superficial e refletir a essência da organização, seus valores e seu propósito. A incoerência entre o que a empresa prega e o que pratica pode ser fatal para a reputação, especialmente em um ambiente digital onde as informações se espalham rapidamente. Como bem define o artigo
"5 dicas para fazer um bom trabalho de gestão de reputação de marca", o monitoramento constante e a análise de sentimento são cruciais para entender a percepção do público e ajustar a comunicação. A liderança também desempenha um papel fundamental na construção de uma reputação sólida. O comportamento ético dos líderes, sua capacidade de inspirar confiança e seu compromisso com a transparência impactam diretamente a imagem da empresa.
O caso da Serasa, que com o apoio da Knewin reposicionou sua marca e fortaleceu sua reputação, demonstra a importância de uma comunicação estratégica e alinhada com os valores da organização. A Serasa entendeu que “não adianta ter um excelente produto e atendimento se não conseguirmos chegar de maneira clara no consumidor final”.
A responsabilidade social e ambiental também estará em foco em 2025. As práticas ESG (Ambientais, Sociais e de Governança) deixaram de ser um diferencial para se tornarem uma obrigação para as empresas que desejam manter uma boa reputação. Os consumidores estão cada vez mais conscientes e exigem das marcas um compromisso genuíno com a sustentabilidade e o impacto social. A transparência na comunicação dessas práticas é fundamental para gerar credibilidade e evitar acusações de "
greenwashing". Outro desafio reside na gestão de crises, inevitáveis no mundo corporativo. Ter um plano de gestão de crise bem estruturado, com foco na comunicação transparente e na agilidade na resposta, é essencial para minimizar os danos à reputação.
A experiência de Marcelo Arantes na Braskem, que colocou sua reputação individual a serviço da empresa em momentos de crise, ilustra a importância da liderança humanizada e da comunicação empática para proteger a imagem da organização.
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