Pesquisa comprova relação entre trabalho bancário e adoecimento

Os dados disponibilizados durante o Seminário de Apresentação dos Resultados de Pesquisa em Saúde Mental, realizada pelo Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, demonstram que o adoecimento, como extensão da gestão perversa dos bancos, está diretamente relacionado ao trabalho que os bancários desempenham e à pressão que sofrem. A pesquisa se baseou em dados coletados desde agosto de 2013, por meio de um questionário eletrônico.
Confira alguns dados da pesquisa:
Perfil dos participantes - 1.787 bancários
Sexo - 49,17%homens e 50,83%mulheres
Idade - A idade variou 20 a 66anos, com média de 39anos e 3meses
Tempo de trabalho - O tempo de trabalho de 1mês e 39anos
Onde trabalham - 82,42%são trabalhadores de instituições públicas; 66,32%trabalham em agências e 33,68% dos trabalhadores desempenham funções de departamento
Estado civil - 52,87% eram casados; 28,50%solteiros; 9,75% possuíam união estável e 8,39%separados/divorciados
Escolaridade - 52% Ensino Superior Completo; 26% possuíam Pós-Graduação e 22,09% Ensino Médio
No trabalho - 21,34% cumprem mais de 40h semanais
- 38% sofreram acidente de trabalho
- 11,54% foram assaltados ou sequestrados
Demissões - 56% temiam ser demitidos
Ética - 47,64% abririam mão de seus valores éticos pelo trabalho
Conflitos - 88,23% são expostos a conflitos ou hostilidades
Trabalho e vida pessoal - 89% sentem que o trabalho interfere negativamente em outras áreas da vida
Afastamentos - 49% já se afastaram por motivos de saúde
Medicação - 26% utilizam medicação psiquiátrica; destes, 40% acreditam que o uso de medicação psiquiátrica e/ou substâncias psicoativas está relacionado ao trabalho
Estresse - 67% dos bancários sentem-se nervosos ou preocupados, 50% dormem mal, 47% tem se sentem tristes ultimamente e 42% referiram que o trabalho é penoso e causa sofrimento
Insatisfação - 25% dos bancários estão insatisfeitos com a vida.
Fonte: Fetrafi-RS com Seeb Porto Alegre

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