As principais reivindicações são o pagamento dos salários atrasados, reajuste de 20% do salário e 200% das gratificações, ajuste de carga horária para 24h, segurança e melhorias no ambiente de trabalho. O Sindicato dos Médicos do Estado (Sindimed) informou que, caso as demandas não sejam atendidas, os profissionais poderão promover uma demissão coletiva.
“São tantas as denúncias que têm chegado ao Sindimed sobre precariedade e salários defasados, que muitos profissionais têm declarado a intenção de pedir demissão, caso a SMS não adote providências urgentes que valorizem o trabalho médico”, declarou o sindicato, em nota.
No último dia 26 de abril, mais de 20 médicos de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) assinaram uma carta em que revelam os problemas por que passam. Um deles foi a redução repentina dos vencimentos dos plantonistas da UPA Subúrbio pela empresa terceirizada que administra a unidade, que alegou falta de condições para arcar com os salários.
O Sindimed denuncia, também, a situação dos psiquiatras do município, que segundo a entidade, “é crítica”. Os profissionais têm como salário-base pouco mais de R$ 1.200 e enfrentam problemas como insegurança e falta de infraestrutura nas unidades dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs).
Com a paralisação dos médicos, todas as unidades de saúde do município serão paralisadas nesta terça-feira, inclusive os postos do Programa de Saúde da Família (PSF) e as UPAs.
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