Com o plano, a categoria terá progressão de carreira, qualificação profissional e recuperação dos valores das aposentadorias com reajuste de até 200%. O Projeto de Lei nº 20.366/2013, aprovado na Assembleia Legislativa na semana passada, que institui o PCCV, regula a assistência em saúde e os serviços públicos de saúde.
“O plano traz ações positivas e melhorias para os profissionais da medicina. Foi uma luta do sindicato que durou três décadas e a expectativa é que [a conquista] venha abrir novos avanços para a categoria”, afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado (Sindimed), Francisco Magalhães, que esteve no encontro.
Além do presidente do Sindimed, estiveram presentes, também, o secretário estadual de Saúde, Jorge Solla; o superintendente de Farmácia e também médico, Alfredo Boa Sorte; o presidente da Associação Bahiana de Medicina (ABM), Antônio Carlos Vieira Lopes; a vereadora de Salvador, Fabíula Mansur; e o vice-governador, Otto Alencar.
Na ocasião, Jaques Wagner destacou o processo de negociação com a categoria e a elaboração do texto, considerado um dos mais avançados do país. “Segundo as entidades médicas, a Bahia passa a ter um dos melhores planos de cargos do Brasil, incluindo todos os médicos, pensionistas e aposentados”, disse.
O secretário Jorge Solla explicou que, com o plano, a remuneração mensal paga por plantão semanal de 24 horas, por exemplo, deve saltar de R$ 4.441,95 para até R$ 8.991,23, a depender da categoria do médico. A partir de abril de 2014, o valor ficará entre R$ 6.240 e R$ 10.577,90. Em 2007, os médicos recebiam menos de R$ 1.200 por plantão de 24 horas semanais.
Após o enquadramento inicial entre 2013 e 2014, o PCCV será aplicado o primeiro processo de progressão, a partir de 2015, e o processo de promoção, a partir de 2016. ““É uma reivindicação antiga que corrige uma série de injustiças, melhorando a remuneração desses profissionais, e dá outra perspectiva de investimentos para a categoria”, destacou Solla, através da assessoria oficial do Governo.
Quem também comemorou a sanção do plano foi o presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremeb), Aberlardo Menezes, que a considera um marco. "Este momento vem resgatar uma dívida de 30 anos que ficará registrado na medicina da Bahia. Hoje estabelece um avanço para todo o Brasil e principalmente para a categoria médica", declarou.
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