Diários do Parlamento estão eliminando papel para ficar só com versões on-line

Câmara, Senado e Congresso terão poucas cópias impressas dos seus diários, para fins de documentação, com grande economia de papel e tinta.

O Congresso Nacional está eliminando as versões impressas dos diários oficiais do Congresso, do Senado e da Câmara dos Deputados. Elas ficarão disponíveis principalmente em meio eletrônico, com poucas cópias para algum parlamentar que necessite e para o arquivo histórico.
Esses diários registram todas as movimentações dos projetos que tramitam no Congresso, como aprovações em comissões e emendas parlamentares.
A secretária-geral da Mesa do Senado, Cláudia Lyra, enfatiza a economia de papel e tinta: "O Diário do Senado, apenas no mês de fevereiro, que foi quando nós implantamos [o novo sistema], a partir do dia 12 de fevereiro, nós já tivemos uma redução de 7.200 páginas por dia em média".
Ela cita outro exemplo, o avulso da Ordem do Dia, "que são as matérias e os prazos e tudo o que acontece diariamente aqui no Senado e no Congresso. Nós temos aí uma redução, desde setembro de 2013, de 33.500 páginas por dia".
Cláudia Lyra informou ainda que diagramação do conteúdo foi adaptado para facilitar o acesso e a visualização do documento desejado pelo usuário. Anteriormente, a consulta eletrônica direcionava a uma cópia do diário impresso, o que dificultava a leitura.
A impressão dos diários vem sendo reduzida gradativamente e, em 2013, chegou a 9.498 exemplares, contra 29.652 em 2010. Uma diferença de 53 toneladas de papel para 23. O custo de impressão dos diários em 2013 ficou em R$ 63 mil reais.
Em breve, o acesso também será feito por meio de tablets.
'Agência Câmara Notícias'

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