Caso Pastor Felipe Heiderich - Magno Malta, o Rei da CPI da Pedofilia e a indústria das falsas acusações de estupro


Recentemente o Pastor Felipe Heiderich foi inocentado, inclusive com o próprio Ministério Público pedindo a absolvição pela AUSÊNCIA DE PROVAS da prática de estupro de vulnerável, o que popularmente e equivocadamente recebe o nome de pedofilia.
Há 3 anos atrás esse pastor foi acusado publicamente pela sua ex-mulher, Bianca Toledo (na época era esposa) de abusar sexualmente do filho dela – de seu primeiro casamento, e que na data do fato tinha 5 anos de idade.
Faz-se mister ressaltar, que na época a Bianca Toledo recebeu apoio do ex Senador Magno Malta, o famoso pela CPI da Pedofilia, em que não relutou em acusar com unhas e dentes o Felipe Heiderich, assim como toda a sociedade. O que ninguém lembrou, é que esse mesmo Senador no ano de 2009, usou outro inocente, um motorista de 45 anos de idade como holofote e fez da vida dele um verdadeiro lago de fogo – enquanto usou a vida de um inocente e sua família para fazer campanha com promessas de que “pedófilos estão com os dias contados” – o que seria nobre, porém a decência e moral ficaram em algum outro palanque.
Luiz Alves de Lima perdeu toda a visão do olho direito e 75% do olho direito, assim como alguns dentes, resultado de torturas e agressões que sofreu no tempo que ficou preso. Ao terceiro dia da detenção, o Rei da CPI da Pedofilia chegou ao presidio com várias pessoas e nas palavras do próprio delegado “Malta manifestou-se que, por sentimento pessoal e experiência profissional, entende ser o pai da criança autor do delito”. Passou 9 meses em contêineres, porque não havia cela no Centro de Detenção Provisória de Cariacica, com doses de sacola na cabeça, barril de gelo e choques.

Mas como um inocente passou por isso tudo? Simples, a filha do casal apresentava coceira e inflamação na região genital, que pode ser sintomas de doenças sexualmente transmissíveis por exemplo, e que pela coceira também causa traumas na região. Uma médica de certa forma cumprindo o seu papel desconfiou de um possível abuso sexual, todavia ao invés de conversar com os pais e pesquisar outras hipóteses, ativou o Conselho Tutelar. O médico legista informou que a criança não era mais virgem – o que posteriormente um perito negou e comprovou que o HÍMEN ESTAVA INTACTO e que ela tinha OXIÚROS, só isso!
E não para por ai, a mãe da menina também ficou presa por 42 dias, e nesse prazo advinha? Sim, recebeu a visita do Rei da Pedofilia.


Luiz foi inocentado em todas as instâncias, porém a família permaneceu anos sem a guarda da filha. Meio a todo esse teatro, a criança sem entender, dizia que o pai não gostava dela por isso estava longe. Imagina a dor dessa criança? E a dor desses pais que tiveram sua filha tirada de seus braços? O tempo não volta, crianças crescem rápido e esses pais nem lembranças têm, porque não estavam ao lado da filha!
O por que de toda essa história? Porque mais uma vez tudo se repete, não só pela presença do Rei da CPI da Pedofilia, mas porque o nosso Judiciário insiste em valorar a palavra da “vítima” ou da mulher como rainha das provas. Não importa quem seja o homem, a palavra da mulher é que vale. Primeiro se destrói a vida do homem, depois ele é perguntado se tem algo a dizer – o que é bem verdade que nem sempre faz diferença. Por vezes as sentenças são feitas por estagiários que não têm obrigação nenhuma com a lei e tampouco de terem certeza do que escrevem, afinal estão em órgãos públicos para aprender e serem supervisionados, mas com modelos prontos temos o famoso “ctrl + c ctrl +v”. Outras vezes são assessores ou mesmo os juízes que não leem o processo, ignoram as provas existentes e seguem a “moda” da mulher com véu da santidade, pureza e verdade. Alguns homens têm a sorte de encontrarem promotores de justiça sensatos, e que se preocupam com a verdade, e então analisam todo o processo e consequentemente todas as mentiras narradas pela autora.

O discurso realizado pelo ex Senador no plenário dia 06 de julho de 2016 está disponível no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=zOSg1htIA2cmas transcrevo alguns trechos:
“Bianca Toledo descobriu que esse falso pastor estava abusando de seu filhinho de 5 anos de idade. Hoje pela manhã falei com a delegada Dra. Cristina. [...] O garoto relata todos os fatos, o garoto já foi ouvido por psicólogos [...] a mesma delegada do caso de estupro coletivo no Rio [...] FALEI COM A DELEGADA. Ele foi internado após saber que a esposa tinha tomado conhecimento dos abusos contra as crianças, hoje pela manhã, algumas exs funcionárias e funcionárias atuais estavam depondo porque já SABIAM DO COMPORTAMENTO DELE NA AUSÊNCIA DA MÃE, ele tentou o suicídio e assumiu o seu homossexualismo. [...] Quando presidi a CPI da Pedofilia o MPRJ me cedeu 2 aguerridas promotoras e uma psicóloga juramentada que esteve comigo 3 anos e meio enfrentando todos esses casos de abuso. [...] E SE FOR AFUNDO VAI ENCONTRAR MAIS COISA”.

Outro detalhe, não menos importante é que o ex Senador tinha como braço direito a atual Ministra da Família Damares Alves, ministra que embora seja da família, luta CONTRA A LEI DE ALIENAÇÃO PARENTAL por dizer que é uma invenção dos homens para prejudicar o direito das mães ficarem com os filhos, única lei no país que ainda oferece direitos iguais aos homens sobre uma prática prejudicial ás nossas crianças e que devia ser criminalizada. E o que uma coisa tem com a outra? Simples: MULHERES UTILIZAM A LEI MARIA DA PENHA E TAMBÉM ACUSAÇÕES DE ESTUPRO COMO INSTRUMENTO DE ALIENAÇÃO PARENTAL. Como afastar um pai dos seus filhos e ainda com o apoio do Judiciário? Basta realizar uma falsa acusação – a escolha da freguesa, violência doméstica ou crime sexual.
A falsa denúncia, além de crime (denunciação caluniosa, art. 339 do Código Penal), retrata um problema contemporâneo vivenciado por muitos magistrados, que é o descumprimento do devido processo legal, o desrespeito à presunção de inocência, à legalidade, à dignidade da pessoa humana, quando, mesmo ausentes os indícios mínimos de autoria e materialidade, emerge a presunção de culpa. Indiciamentos sem instrução probatória mínima, recebimento leviano de denúncias, vulgarização da prisão preventiva embasada no princípio da ordem pública, desvirtuamento da prisão cautelar como instrumento de “fazer justiça”, “vingança” ou “compensação histórica”, deturpação dos parâmetros constitucionais, deformação do sistema acusatório adotado no Estado Democrático de Direito, indiferença à individualização do acusado, julgamento do gênero midiaticamente demonizado etc. (PRÓTON, Belas e Feras – a violência doméstica da mulher contra o homem, p. 27)

LEVIANAS AINDA PRATICAM ESSE CRIME NÃO APENAS POR VISLUMBRAREM O FILHO COMO OBJETO OU PROPRIEDADE SUA, MAS POR RECEIO DE SEREM DESCOBERTAS POR UMA TRAIÇÃO E TEREM A SUA IMAGEM DENEGRIDA – E COMO A ATUALIDADE ADORA UM VITIMISMO, NADA MAIS ADEQUADO. Coincidentemente 2 anos após a acusação do Pastor Felipe, sua ex mulher já estava casada – o que não me importa em nada, porém impossível não associar a um processo recente que chegou até minha mão, em que o homem foi acusado de violência doméstica, condenado em 1ª e 2ª instancia e absolvido na 3ª também com o parecer do Ministério Público para absolvição e o motivo da mulher ter feito isso é porque o marido descobriu a traição e por receio dos filhos não gostarem mais dela, resolveu armar o circo. História demasiadamente longa, cheia de ilegalidades, mas que fica para um próximo artigo.
Belas e Feras – A violência doméstica da mulher contra o homem. Editora Manduruvá, Belo Horizonte, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=ar3ol-_tXQw

https://www.ofuxicogospel.com.br/2018/05/bianca-toledo-confirma-terceiro-casamentoeconfessa-ter-errado-antes.html/

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/11/inocentado-homem-torturado-na-prisão-processa-malta-por-associa-loapedofilia.shtml

Artigos relacionados ao tema:
Falsa acusação de estupro: porque deveria ser hediondo https://canalcienciascriminais.com.br/falsa-acusacao-estupro/
Criminalização da alienação parental: uma proteção à vulnerabilidade da criança: https://canalcienciascriminais.com.br/criminalizacao-alienação-parental/

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Sara Próton
Adv. Direito Criminal e Direito de Família. Autora do livro "Belas e Feras - A violência doméstica da mulher contra o homem". Especialista em Psicanálise e Sexologia. Pós-Graduanda em Ciências Criminais e Direito da Saúde Membro da Comissão de Direito de Família OAB/MG Integrante da A Voice For Men - Brasil

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