Na natureza alguns seres vivos não produzem, não caçam, não constróem, mas estão em boas situações. Nesta relação de comensalismo, o que melhor se encaixa no governo Marão talvez seja a rêmora e o tubarão: a rêmora é um peixe que se acopla no corpo do tubarão, portanto não nada, não caça, mas come de tudo que o tubarão caça e percorre distâncias sem esforços. Assim tem sido com as rêmoras do prefeito, a primeira dama, secretária e pre-candidata entre outros e outras da equipe. Várias entidades, empresas e pessoas físicas, fizeram grandes doações e ações em favor das pessoas que passaram por dificuldades com as chuvas, assim como pela pandemia. O prefeito e sua seretária predileta, que pouco faz no real exercício de governança, sempre estão nas fotos entregando materiais vindos das doações, em entrevistas das ações feitas pelas entidades nacionais e até internacionais, etc. Enquanto isso, o município padece de gestão: vários planos necessários atrasados ou inexistentes; falta de uma revisão tributária que melhore sem punir; buracos esperando o governador mandar mais dinheiro; bairros como o Vilela em que as escolas não dão mais conta da demanda de alunos; interrupção da CEI do acordo absurdo com as empresas de ônibus... Na condição de otimista, continuarei pensando e agindo na esperança de termos em Ilhéus uma gestão que não se iguale a uma rêmora, mas que construa por um município melhor dentro do tamanho do seu potencial. Na foto retirada de matéria da ASCOM, a primeira dama carrega fogão das doações
Makrisi Angeli
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