Sustentabilidade: Bahia investe em novas fontes de energias renováveis
Após ter confirmado em 2022 a liderança nacional na geração de energia eólica (31%) e solar (27%), de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a Bahia se prepara para novos passos apostando na diversificação de fontes em de energias renováveis.No radar, o hidrogênio verde, cujos projetos já estão em andamento, além de seus derivados, como a amônia verde e/ou e-Metanol e diesel verde para exportação e combustível de aviação renovável, segundo protocolos assinados com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). As eólicas projetam, literalmente, turbinar o setor com investimentos da ordem de R$ 50 bilhões em 227 novos parques nos próximos cinco anos, conforme dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). “Juntos, os empreendimentos devem gerar cerca de 8 gigawatts de energia o suficiente para abastecer 14 milhões de residências, considerando o consumo médio do Brasil”, avalia o diretor técnico da Abeeólica, Sandro Yamamoto. Em termos de geração de empregos, os números também são consideráveis, cerca de 90 mil postos de trabalho no pico das obras de implantação. Yamamoto ressalta que o que garante a manutenção desses empregos é a dinâmica da construção dos parques que se estenderão pelo período cinco anos ou mais. “É certo que o maior volume de empregos gerados é nas implantações, mas com o volume de investimentos previstos, quando termina a implantação de um parque, terá outro iniciando e assim esta mão de obra será absorvida. Mas também temos iniciativas das empresas que investem em cursos de capacitação das pessoas das próprias para que a operação e manutenção, o que garante o emprego de cada vez mais pessoas da região, inclusive as mulheres que têm um papel muito significativo no setor eólico hoje”, avalia Yamamoto.
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