A NTK, marca da Niterra multinacional japonesa especialista em componentes para sistemas de ignição e produtos automotivos, compartilha cinco curiosidades sobre os sistemas elétricos dos veículos que a maioria das pessoas desconhece. Esses apontamentos oferecem um panorama mais amplo para os proprietários de veículos sobre o seu funcionamento e sua importância na manutenção e operação do motor.Diagnóstico da bateria como prioridade: atualmente, o primeiro item de diagnóstico em um sistema eletrônico do veículo é o estado da bateria. Muitas falhas nos sistemas eletrônicos podem ser atribuídas a uma bateria em mau estado.
Configurações de bateria complexas: alguns veículos de alta gama possuem mais de uma bateria, sendo uma a principal e outra a auxiliar para os sistemas eletrônicos. Essa configuração reflete a demanda crescente por energia em veículos modernos.
Parâmetros de bateria além da tensão e capacidade: no passado, uma bateria era definida apenas por sua tensão e capacidade de acumular carga. Atualmente, é essencial considerar a corrente de partida a frio (CCA) e o tipo de material para garantir um funcionamento adequado, os materiais mais modernos vão impactar na capacidade de descarga (ciclos), tipos de tecnologia que o veículo possui e tempo de recarga.Riscos de uso de bateria auxiliar para partida: dar partida em um carro com a bateria auxiliar, nos casos em que ele fica com a bateria descarregada, pode resultar em danos significativos aos módulos eletrônicos, caso o procedimento seja realizado de forma incorreta.
Impacto da baixa carga da bateria nos módulos eletrônicos: veículos com baixa carga na bateria podem gerar diversos erros nos diferentes sistemas eletrônicos (módulos) por causa da queda de tensão. Após a regularização da carga, é importante verificar todo o sistema eletrônico para avaliar o seu correto funcionamento e apagar as falhas geradas. Dessa forma, se evita erros de diagnóstico gerados pelos códigos de defeitos armazenados na memória do sistema.
Componentes do sistema elétrico
O sistema elétrico de um veículo é composto por diferentes sistemas: o powertrain (motor propulsor, transmissão, etc.), o chassis (estrutura, suspensão, freios), o body – corpo (climatização, áudio, airbag) e o network – rede de dados (comunicação entre sistemas). Essa divisão permite que a parte elétrica atue como meio de contato entre os sistemas, fornecendo energia e transmitindo comandos e informações (dados). A geração dos códigos de defeitos DTC (Diagnostic Trouble Codes), que os mecânicos estão acostumados a verificar com os equipamentos de scanner automotivos, estão baseados nesta divisão de sistemas.
Os sistemas mencionados têm experimentado avanços tecnológicos significativos recentemente. “Essa evolução visa priorizar a segurança, eficiência energética e simplificar diagnósticos e manutenções. Mudanças notáveis na alimentação elétrica, na qual a bateria assume um papel central e o alternador passa a fornecer energia somente quando necessário, representam um novo paradigma na indústria automotiva”, afirma Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra do Brasil.
Os sensores geralmente são integrados ao sistema elétrico do veículo. Esses elementos cruciais são conectados aos sistemas veiculares por meio de conjuntos de cabos elétricos, conhecidos como chicotes elétricos. Qualquer falha nestes equipamentos pode resultar em interferências substanciais no funcionamento elétrico do veículo. Muitos sensores possuem uma alimentação elétrica (tensão de referência) e enviam as informações através do chicote elétrico. Falhas nos sistemas elétricos e bateria interferem diretamente no funcionamento correto do veículo, sendo a sua avaliação um item fundamental em um reparo automotivo. A NTK se destaca como fornecedora de nove diferentes sensores como sensores de oxigênio, nível de combustível, temperatura do líquido de arrefecimento, ABS, rotação, velocidade, posição de borboleta (TPS), MAP (pressão absoluta) e interruptor de pressão de óleo.
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