Foto: Breno Lobato |
De acordo com a Seapa, o projeto deve alcançar uma área de 296 ha com potencial para produzir anualmente cerca de 4,2 mil toneladas de maracujá e 6 mil toneladas de manga a partir do segundo e terceiro anos de cultivo, respectivamente. Cada produtor tem a meta de produzir 28 toneladas por ano, o que proporcionaria uma receita bruta de cerca de R$ 200 mil somente com a produção de maracujá.
Os primeiros plantios foram realizados entre setembro e outubro de 2023 com a assistência da Emater/GO, do Senar/GO e dos técnicos das secretarias municipais de agricultura, que também auxiliaram na aquisição das mudas e estão acompanhando o manejo dos pomares, que no caso do maracujá já estão em produção. Para subsidiar esse trabalho, os profissionais foram capacitados presencialmente pela Embrapa Cerrados em maio de 2023. Junto com as ações de transferência de tecnologia, a Embrapa Cerrados tem realizado, desde o início do projeto, a avaliação dos impactos econômicos, sociais e ambientais nas propriedades participantes. Especialistas da Unidade, juntamente com os técnicos parceiros, têm realizado entrevistas com os agricultores para levantar informações sobre os conhecimentos, as motivações e as vantagens e desvantagens de se produzir frutas com irrigação na região, além de aspectos econômicos, sociais e ambientais relacionados ao desenvolvimento regional. Faleiro observa que projetos estruturantes de desenvolvimento regional envolvem recursos públicos e parcerias público-privadas, havendo portanto um custo para a sociedade.
Saiba mais sobre o projeto “Fruticultura Irrigada no Vão do Paranã” clicando aqui.
Texto original e atualizações: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/88483341/fruticultura-irrigada-e-o-novo-vetor-de-desenvolvimento-do-nordeste-goiano
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